A sexta-feira (29) começa com os preços futuros do milho buscando novas movimentações altistas na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuavam na faixa entre R$ 89,30 e R$ 95,05 por volta das 09h21 (horário de Brasília).
O vencimento setembro/22 era cotado à R$ 89,30 com alta de 1,08%, o novembro/22 valia R$ 91,30 com ganho de 0,96%, o janeiro/23 era negociado por R$ 94,15 com valorização de 1,41% e o março/23 tinha valor de R$ 95,50 com elevação de 1,12%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o produtor brasileiro vive um momento importante em que as cotações do milho seguem em alta, mesmo estando no pico da colheita da safrinha.
Na visão de Brandalizze, os preços devem seguir sustentados apoiados em uma grande demanda mundial por milho e voltar ao patamar de R$ 100,00 a saca neste segundo semestre.
Outro fator altista apontado pelo analista é a chegada da China no mercado brasileiro para importar o milho nacional. Este movimento deve acontecer a partir de outubro e acirrar a competição pelos grãos do Brasil.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) também abriu o último dia da semana se movimentando no campo positivo para os preços internacionais do milho futuro, que subiam mais de dois dígitos por volta das das 09h11 (horário de Brasília).
O vencimento setembro/22 era cotado à US$ 6,26 com ganho de 11,00 pontos, o dezembro/22 valia US$ 6,30 com valorização de 11,50 pontos, o março/23 era negociado por US$ 6,36 com elevação de 11,25 pontos e o maio/23 tinha valor de US$ 6,40 com alta de 11,25 pontos.
Segundo informações da Agência Reuters, o milho está a caminho de seu maior ganho semanal em sete anos.
“Aqui o mercado está focado principalmente nas preocupações climáticas dos Estados Unidos”, disse Tobin Gorey, diretor de estratégia agrícola do Commonwealth Bank of Australia.
A publicação destaca que, o milho aumentou 11,5%, seu maior aumento semanal desde 2015, desfrutando de um clima sazonalmente frio e úmido esta semana, com grande parte da safra de milho dos EUA polinizando durante o mês de julho, embora uma previsão quente e seca para o início de agosto tenha preocupado os agricultores.